(Inspirado em entrevista com Moraes Moreira)
Meu violão parou de tocar
Quebrou as cordas dos acordes
Afinados a me acordar
Parece zangado ou cansado está?
Minha viola onde guardo solidão
Mágoas, desejos do coração.
Dedilhando suas cordas macias
Encontro-me a viajar poesias
Sonhos, devaneios a enfeitiçar.
Extensão do meu corpo a trabalhar
Violão benfeitor a encorajar
Lembranças e refúgios
Tocas de leve meu ardor
Subterfúgios...
Traz minha fantasia, meu clamor!
Encanto de alegria, meu violão sedutor
Luiz Antonio Fascio
Jequié, 29/01/2004
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