(Em homenagem a Samir)
Anjo, menina e mulher
Tão macia e serena
Sabendo bem o que quer
É minha flor morena
De pétala aveludada
Minha cabocla açucena
Doce mulher apaixonada
De graça tão plena
Aos poucos vai vibrando
Com o porte angelical
Aos mimos se entregando
Com graça sensual
Esguia flor apetitosa
Sabe pedir com afeição
Carismática e dengosa
Nos momentos de decisão
Magrelinha encantada
Bem amada e charmosa
De ternura emanada
Doce mulher formosa
Às vezes, feliz,
Por vezes, cismada
Sabendo o que diz
Tão tenra e mimada
Provocando devaneios
Perfumada verbena
De muitos anseios
Única flor morena.
Luiz Antonio Fascio
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